O judiciário está substituindo o legislativo por causa da ineficiência da Câmara de Deputados.
Vejam parte do que foi publicado no blog do Dep. Redecker, lider da minoria na Câmara:
A Câmara se omite, o TSE legisla
A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na noite de terça-feira, de que o mandato pertence ao partido ou coligação e não ao eleito, é a mais importante mudança nas relações partidárias em décadas.
Contudo, a novidade na regra eleitoral em matéria que compete ao Legislativo partiu outra vez do Judiciário, e não de quem deveria legislar. Tem sido assim há vários anos: diante da omissão da Câmara dos Deputados em votar a reforma política, o TSE define as regras do jogo. Já foi assim quando do estabelecimento da cláusula de barreira e está sendo neste momento com a fidelidade partidária.
Em fevereiro o Deputado Redecker já havia solicitado ao Pres. da Câmara, Arlindo Chinaglia que se iniciasse a reforma política,nem que fosse em partes, pelo menos haveria algum avanço,resultou que tanto Chinaglia quanto os lideres partidários não concordaram e deu no que deu como segue , nas palavras do Deputado:
Já passou da hora de a Câmara chamar para si a responsabilidade nesta questão decisiva para a vida política do Brasil. Da mesma forma que o Poder Legislativo não pode ser apêndice do Executivo, independentemente de quem seja o presidente, a Câmara não pode assistir o Judiciário legislar por sua omissão.
Não é bom para a democracia, não é bom para o País, não é bom para ninguém.
Ao que parece, a Câmara prefere votar aumentos de salário para sí e para o Presidente e, o que interessa ao país fica em segundo ou terceiro plano.
Um comentário:
Janes está de volta ao PP
O ex- vereador José Janes, que a pouco ingressara no PMDB de Viamão, está de volta à sua antiga casa: o PP.
Janes, que sabidamente é candidato a prefeito, viu que no PMDB sua candidatura poderia não prosperar e resolveu retornar aos progressistas com candidatura garantida.
PMDB pode apoiar Alex em 2008
Já o PMDB local negocia com o prefeito Alex participação no secretariado e, quem sabe, apoio mútuo no processo eleitoral vindouro repetindo aqui a aliança nacional entre os dois partidos.
Parece que, se Alex e Sarico estiverem juntos, não há mais surpresas na política viamonense ou como diriam lá em Itapuã, não há mais "vergonha na cara" mesmo.
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