Redecker critica política econômica de Lula
Brasília, 13 - O líder da minoria na Câmara, deputado Julio Redecker(PSDB-RS), aproveitou a audiência com três ministros sobre o Programa de Aceleração Econômica (PAC) para fazer uma série de críticas ao governo Lula. O deputado disse que o Brasil espera há quatro anos o início do espetáculo do crescimento prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do primeiro mandato.
Apesar de assegurar que a oposição não criará dificuldades para votar o PAC, o deputado afirmou que o programa apresentado pelo governo é tímido. Segundo ele, o programa não tem uma linha voltada para o agronegócio, o setor que representa 40% do PIB brasileiro. Redecker disse que a oposição está preocupada com o investimento do governo que, segundo ele, é pequeno em relação ao que espera o País. Também reclamou da falta de segurança jurídica e de marco regulatório que faz com que os investidores fiquem esperando para investir.
Criticou também o fato de que no ano passado o Brasil tenha "exportado" mais investimentos do que recebido do exterior. Segundo ele, o governo teve oportunidade de fazer correções na economia mas ainda não fez. Ressaltou que o mundo vive uma situação há quatro anos de céu de brigadeiro e que o Brasil não aproveitou este momento. Com ironia, acrescentou que o setor aéreo brasileiro não vive em céu de brigadeiro.
Também criticou o câmbio desfavorável, a política de juros e a atual situação tributária que, na sua avaliação, atrapalham o agronegócio. Acrescentou ainda que a oposição está preocupada com a inclusão no PAC do projeto que trata das agências reguladoras, em tramitação na Câmara desde 2004. Segundo ele, o projeto impede as agências de fazerem licitações. "Temos que fortalecer as agências reguladoras".
Acrescentou que Brasil e oposição esperam muito mais do governo e que não viu até o momento atuação do governo para melhorar os gastos e combater a corrupção e a reforma tributária. Atacou ainda o uso de R$ 500 milhões para a operação tapa-buracos. "(Esses buracos) estão abrindo novamente", comentou. (Adriana Fernandes/Agência Câmara)
Apesar de assegurar que a oposição não criará dificuldades para votar o PAC, o deputado afirmou que o programa apresentado pelo governo é tímido. Segundo ele, o programa não tem uma linha voltada para o agronegócio, o setor que representa 40% do PIB brasileiro. Redecker disse que a oposição está preocupada com o investimento do governo que, segundo ele, é pequeno em relação ao que espera o País. Também reclamou da falta de segurança jurídica e de marco regulatório que faz com que os investidores fiquem esperando para investir.
Criticou também o fato de que no ano passado o Brasil tenha "exportado" mais investimentos do que recebido do exterior. Segundo ele, o governo teve oportunidade de fazer correções na economia mas ainda não fez. Ressaltou que o mundo vive uma situação há quatro anos de céu de brigadeiro e que o Brasil não aproveitou este momento. Com ironia, acrescentou que o setor aéreo brasileiro não vive em céu de brigadeiro.
Também criticou o câmbio desfavorável, a política de juros e a atual situação tributária que, na sua avaliação, atrapalham o agronegócio. Acrescentou ainda que a oposição está preocupada com a inclusão no PAC do projeto que trata das agências reguladoras, em tramitação na Câmara desde 2004. Segundo ele, o projeto impede as agências de fazerem licitações. "Temos que fortalecer as agências reguladoras".
Acrescentou que Brasil e oposição esperam muito mais do governo e que não viu até o momento atuação do governo para melhorar os gastos e combater a corrupção e a reforma tributária. Atacou ainda o uso de R$ 500 milhões para a operação tapa-buracos. "(Esses buracos) estão abrindo novamente", comentou. (Adriana Fernandes/Agência Câmara)
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