| | Busca | Faça sua pesquisa na Internet: | | | O ex-ideológo do PT e ex-ministro da Cultura do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Francisco Weffort, 69 anos, defende que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o "Adhemar de Barros destes novos tempos". Ele faz a comparação devido ao bordão pelo qual o ex-prefeito de São Paulo se tornou conhecido: "rouba, mas faz". » Proibida, propaganda contra Lula é sucesso na Web » Eleitor liga Lula aos pobres e Alckmin, aos ricos » Datafolha: Lula vence no primeiro turno com 51% Para Weffort, que se diz eleitor do presidenciável tucano Geraldo Alckmin, "o pobre que depende do Bolsa-Família para viver deve considerar muito distantes as controvérsias sobre malversação de dinheiro público" envolvendo o governo federal. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o sociólogo, autor de O Populismo na Política Brasileira (1978), considera que, se Lula for reeleito, "sua nova gestão já começará velha, o que é sempre um risco para a democracia". "Se Lula vencer a eleição, terá que negociar com a banda podre do PMDB para formar governo e estará, desde o início, de baixo da crítica cerrada da opinião publica. Sua nova gestão já começará velha, o que é sempre um risco para a democracia", declara Weffort, para o qual a eleição do petista, em 2002, "frustou muitas esperanças com uma gestão irresponsável e incompetente". Para o sociólogo, o eleitorado mais pobre não "inocentou" Lula quanto às denúncias de caixa dois e mensalão, mas simplesmente "deixou isso de lado", muito por conta dos programas assisteciais federais, como o Bolsa-Família. "Os eleitores misturam suas convicções com seus interesses", avalia. "As próximas eleições serão do enterro do PT" Para o ex-ministro, "não há dúvida" de que o "petismo" acabou por conta do escândalo do mensalão, ainda que Lula vença as eleições de outubro. Weffort considera que, mesmo que o PT sobreviva como legenda após o pleito, "será sempre um fantasma de si próprio". O sociólogo também considera difícil que o presidente Lula e o "lulismo" independente do PT consiga transferir seu capital eleitoral ou deixar um "herdeiro" político em nível nacional. "De Lula não espero nada" Francisco Weffort também declara que votará em Alckmin porque acredita na "capacidade de gestão do candidato" e disse não "esperar nada" de Lula. "Torço para que a desmoralização a que levou o Estado não desemboque numa crise institucional grave" |
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