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27 de setembro de 2006

Claudio A. Dullius enviou este not�cia para voc�

Mensalama: mais um escândalo no submundo político do PT

Oito petistas estão envolvidos, entre eles funcionários de Lula, de Mercadante e o presidente do PT

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Não bastaram os dólares na cueca, mensaleiros, vampiros, sanguessugas e bingueiros. Faltava alguma coisa no cardápio da malandragem, dos inescrupulosos. Faltava chantagem, a ação do submundo, a compra de dossiê com dinheiro sujo e sem endereço.

Na reta final do primeiro turno da campanha eleitoral, o país é surpreendido com mais um escândalo envolvendo Lula e os seus principais assessores do PT.

Entenda o caso:

O chefe da máfia das sanguessugas Luiz Vedoin monta dossiê contra os tucanos e negocia com o PT. Pediu R$ 20 milhões, mas deixou por R$ 2 milhões.
O tio do sanguessuga, Paulo Trevisan é quem iria entregar o pacote para o PT de São Paulo.
Aí entram os petistas amigos de Lula. São eles:

Primeiro petista - Valdebran Padilha era o intermediário, seria um facilitador. Filiado ao PT, iria entregar o dossiê a Gedimar e receber dele o dinheiro.
Segundo petista - Gedimar Passos, que trabalha na campanha de Lula, foi contratado pelo PT para receber e pagar o material.


Gedimar e Valdebran foram pegos com o dinheiro - R$ 1,7 milhão - em um hotel de São Paulo.

Terceiro petista - Mas também entrou em cena Freud Godoy, assessor especial da Secretaria Particular da presidência da República, com sala ao lado de Lula no Palácio do Planalto, que teria contratado Gedimar e entregue o dinheiro para que ele pagasse o dossiê.
Quarto petista - Quem apresentou Gedimar a Freud foi Jorge Lorenzetti, o churrasqueiro do PT, analista de r isco e mídia do comitê da campanha de Lula e petista histórico de Santa Catarina. Esteve com Bargas na reunião com a revista Época


O azar é que a Polícia Federal botou tudo a perder. Realizando escutas telefônicas autorizadas, prendeu os chantagistas, e um deles confessou seu ninho: a Secretaria Particular do próprio Lula. A PF continua sua investigação e a imprensa nacional transformou o caso em manchetes.

Mas o envolvimento dos amigos petistas de Lula não para por aí.

Quinto petista - Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho e responsável pelo programa de governo do Lula, foi quem procurou a revista Época dizendo saber de denúncias contra os tucanos.
Sexto petista - O presidente nacional do PT e coordenador da campanha de Lula, Ricardo Berzzoni, sabia do encontro de Barga s e Lorenzetti com um repórter da revista Época.
Sétimo petista - Expedito Afonso Velozo, diretor de gestão de risco do Banco do Brasil.  Filiado ao PT, pediu afastamento do banco para atuar na campanha de Lula. No comitê petista não tinha tarefa definida, mas foi o responsável pela montagem do dossiê contra os tucanos.  
Oitavo petista - Hamilton Lacerda, o coordenador de comunicação da campanha de Mercadante ao governo de São Paulo, foi o articulador da publicação de reportagem contra os tucanos.

Faltam algumas respostas. Quem encomendou o dossiê? Qual a origem do dinheiro? Quem foi o doleiro que vendeu os dólares apreendidos? Por que a Polícia Federal não mostrou o dinheiro até agora?

E o Lula? Mais uma vez não sabe de nada, não ouviu e não viu nada.

Se no pimeiro mandato deu isto, imaginem no futuro.

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